06/01/2010

Grupo de extermínio tem 30 policiais envolvidos na Paraíba

O delegado federal Gustavo Gominho, secretário de Segurança Pública do Estado, disse nesta quarta-feira (6) que cerca de 300 homicídios cometidos na Paraíba, nos últimos 10 anos, foram executados por um grupo de extermínio que age no Estado.

O secretário revelou que 30 policiais de todos as patentes da categoria, desde soldados a coronéis, fazem parte do grupo de extermínio que age no Estado. Declarou ainda que já tem os nomes de todos os policiais envolvidos e que irá abrir inquérito para apurar o envolvimento deles e aplicar as punições cabíveis.

Segundo ele, quem comandaria toda a ação é o presidiário Taner Asfora, filho do ex-vice governador Raimundo Asfora, que morreu em 1987.

Gominho fez a revelação durante entrevista coletiva na manhã desta quarta na sede da Secretaria, em Mangabeira, na Capital. O secretário disse ainda que os quatro homens presos ontem acusados de praticar arrastões a restaurantes em João Pessoa são integrantes do grupo de extermínio que age no Estado.

Outra revelação feita por Gustavo Gominho é que ele, o delegado Carlos Alberto e mais o corregedor Geral Maguinaldo Costa estão sendo ameaçados.

Segundo o secretário, a mando de Taner Asfora, bandidos teriam clonado a placa do veículo que pertence ao corregedor para tentar incriminá-lo como participante das ações comandadas pelo grupo de extermínio.

Os planos de Taner foram descobertos pela Polícia Federal, através de escuta telefônica. OS dados foram repassados a Gustavo Gominho e ao corregedor que para compravar a ação criminosa a partir da clonagem da placa do veículo, deixaram-no guardado no prédio sede da Secretaria. Toda a ação foi decumentada e deverá servir de prova contra os que integram o grupo de extermínio.

Quanto a apresentação dos assaltantes na manhã de hoje, cuja veiculação das imagess foi autorizada pelo Ministério Público Estadual, Gominho explicou que a medida está sendo adotada para que a população possa, ao vê-los e possivelmente reconhecê-los, denunciar à Polícia outros supostos crimes que o bando tenha cometido, colaborando com o trabalho investigativo da Polícia. (Portal Correio).

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