
A ameaça pode ser entendida quando se conversa com a publicitária Luiza Pinheiro Raposo, de 24 anos. Em 2004, quando estudava na Universidade da Geórgia, em Atlanta, o Facebook virou febre entre os estudantes. A estratégia de seu criador, Mark Zuckerberg, foi restringir o site a universitários americanos. Em pouco tempo, o Facebook se tornou a principal forma de trocar e armazenar informações em uma página personalizada. Fotos, vídeos, convites de eventos, enquetes, jogos: tudo se fazia por ali. “Sempre usei o Facebook para me comunicar com amigos”, diz Luiza, americana filha de brasileiros. “Tenho mais de mil fotos em meu perfil.” Quando o Facebook se transformou numa rede totalmente aberta, em 2006, tinha um público cativo e influente: os jovens. Em dois anos, a febre se espalhou para outras faixas etárias e para outros países. Em seus primeiros cinco anos, o Facebook conseguiu 150 milhões de usuários. Apenas oito meses depois, o número dobrou. E, em dezembro de 2009, o site unia 350 milhões de pessoas – um quinto de toda a população mundial com acesso à internet.
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