22/12/2010
Presidente do PMDB diz que traição de Iraê foi premeditada
O presidente estadual do PMDB da Paraíba, Antônio Souza, reagiu quase que imediatamente ao anúncio de que a deputada estadual Iraê Lucena (PMDB) vai ocupar uma secretaria no Governo de Ricardo Coutinho (PSB).
Ele disse em entrevista ao portal MaisPB que o ato comprovava que “a traição foi premeditada” e se referindo a parlamentar disse que “este povo não consegue ficar fora do poder”. Segundo ele, ela nunca mais será candidata a nada enquanto estiver no partido.
Para o presidente peemedebista, no entanto, não há mais dúvidas de que o futuro de Iraê é a expulsão partidária. “O PMDB vai abrir uma ação interna contra a deputada, vai apurar, deixar ela se defender e no final dar a sanção que melhor convir. Mas o estatuto é claro ao dizer que nestes casos a punição é a expulsão do partido”, sentenciou. “Vamos dar a resposta que ela merece”, completou.
Antônio Souza disse ainda que Iraê ocupou no Governo Maranhão uma das secretarias mais importantes da administração estadual (Ação Governamental) e que todas as nomeações estaduais passavam pelas mãos dela, o que tornaria ainda mais grave a “traição”.
“Depois de perder o mandato de deputada, ela tentou encontrar uma saída para se segurar em um cargo a qualquer custo. De forma premeditada tentou permanecer no poder e conseguiu. Para nós a nomeação não é surpresa”, frisou.
No entanto, ele declarou que a melhor saída mesmo seria ela deixar a legenda. "Enquanto permanecer no partido ela nunca mais terá legenda para ser candidata. Não existe mais confiança dos dirigentes partidários para isto”, disparou.
Segundo Souza, permanecer no PMDB significa para Iraê nunca mais ser candidata a nada. “O melhor para quem trai é sair da legenda. Porque ela nunca mais será candidata enquanto estiver no partido”, repetiu em tom de ameaça.
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