Escândalos sexuais no mundo político quase sempre têm como protagonistas homens poderosos que se envolvem com secretárias, atrizes ou belas e voluptuosas prostitutas. Exemplos desse quase clichê não faltam: o ex-presidente americano John F. Kennedy teve um glamouroso caso com a atriz Marilyn Monroe. Já um sucessor dele, Bill Clinton, enrolou-se num affair escandaloso com a rechonchuda estagiária Monica Levinsky e, mais recentemente, o governador do Estado de Nova York, Eliot Spitzer, envolveu-se com a prostituta brasileira Andréia Schwartz. Na semana passada, um desses escândalos veio à tona para mostrar que toda regra tem exceção. O adultério dessa vez foi protagonizado pela mulher do primeiro-ministro da Irlanda do Norte, Peter Robinson. Iris Robinson viveu um caso extraconjugal com um rapaz quatro décadas mais jovem, de apenas 19 anos, revelado na semana passada pela rede de tevê BBC.
O caso ganhou repercussão mundial e está fazendo um baita barulho na Grã-Bretanha porque Iris, que é integrante do Parlamento da Irlanda do Norte, também utilizou-se de sua influência para conseguir um empréstimo de 50 mil libras esterlinas – algo como R$ 144 mil – junto a bancos públicos para seu jovem amante, Kirk McCambley, abrir uma cafeteria. Filiada ao partido protestante, a Mrs. Robinson irlandesa é conhecida por seu puritanismo e seus ataques aos homossexuais. O caso atingiu em cheio seu marido, que afirmou saber da traição, mas desconhecer o empréstimo. Sob pressão do Parlamento e da opinião pública, ele deixou o cargo por 60 dias para que a situação fosse esclarecida. Enquanto isso a comunidade homossexual britânica refestela-se com o escândalo da deputada puritana. A “Attitude”, famosa revista de conteúdo gay, convidou o amante de Iris Robinson para posar nu na publicação. Kirk McCambley ainda não respondeu ao convite.
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